O SEGREDO DOS LEITORES CAMPEÕES

domingo, 21 de agosto de 2011

Assembléia na Carpintaria

Assembleia na carpintaria

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Contam que na carpintaria houve uma vez estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.  A causa .
Fazia barulho demasiado e além do mais passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas também pediu que fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo sua medida, como se fosse o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com as nossas qualidades, com os nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes".
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar as asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeito em outra, a situação torna-se tensa e negativa.
Ao contrário, quando se busca com sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode faze-lo.
Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.


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Lições de quem deu certo!

Lições de empreendedorismo com quem deu certo




Empreendedores de sucesso como Alexandre Costa, da Cacau Show; Eduardo Ourivio e Mário Chady, do Spoleto; Marcelo Alecrim, da Ale Combustíveis; e Sônia Hess, da Dudalina, contam o que aprenderam durante suas trajetórias


Por Silvia Balieiro

Aquela velha frase de para-choque de caminhão “É fácil falar de mim, o difícil é ser eu” poderia ter sido cunhada por 9 entre 10 empreendedores de sucesso no país. Prosperar com um negócio próprio não é tarefa fácil. Prova disso é o alto índice de empresas que fecham as portas antes de completar cinco anos de existência, que chega a 58%, segundo pesquisa do Sebrae, realizada em 2010.
Por conta de tanta dificuldade, dividir experiências com quem é do ramo pode ser muito valioso. Uma pesquisa da Endeavor/UNCTAD feita este ano indicou que 65% dos empreendedores inovadores se inspiraram em um caso de sucesso durante suas trajetórias.
Pensando nisso, a Endeavor Brasil, ONG que promove o empreendedorismo, realizou o Day 1, um evento para inspirar e incentivar novos empresários a sonharem grande. O encontro, que aconteceu na noite de terça-feira (16/08), em São Paulo, reuniu cinco grandes empreendedores: Alexandre Costa, da Cacau Show; Eduardo Ourivio e Mário Chady, do Spoleto; Marcelo Alecrim, da Ale Combustíveis; e Sônia Hess, da Dudalina.
Utilizando o badalado método de storytelling, eles falaram de suas trajetórias, incluindo os momentos difíceis, e deram dicas valiosas para o sucesso.
1. Trabalhe, trabalhe, trabalhe – todos os empreendedores de sucesso, sem exceção, dedicaram boas horas de sua juventude ao sucesso do negócio. Alexandre Costa, da Cacau Show, chegou a passar dias e noites fazendo ovos de páscoa numa cozinha emprestada. Já Marcelo Alecrim, da Ale Combustíveis, chegou a dormir nos seus postos de gasolina, com a atenção 100% voltada para o trabalho.
2. Aprenda com seus erros – acertar logo na primeira tentativa não é a regra. A rede Spoletto, por exemplo, surgiu após os sócios Eduardo Ourivio e Mário Chady se darem mal com alguns restaurantes no Rio de Janeiro.
3. Vá atrás do sim, porque o não você já tem – no comando da Dudalina, a maior exportadora de camisas do Brasil, Sonia Hess iniciou a fabricação de camisas femininas mesmo contra a vontade de alguns de seus sócios e se deu bem.
4. Tenha a coragem de correr riscos – o risco é a condição sine qua non para o crescimento de um negócio. Para criar sua distribuidora de combustíveis, Marcelo Alecrim chegou a entregar ao banco todos os seus bens. Eduardo Ourivio e Mário Chady estavam totalmente sem dinheiro e acumulando prejuízo atrás de prejuízo quando decidiram arriscar tudo e partir para o ramo de franquias.
5. Lidere pelo exemplo – o fazer vale mais que o mandar fazer. Mostre a seus funcionários como você quer que as tarefas sejam executadas e deixe claro que o sucesso da empresa depende também deles. Foi o que fez Marcelo Alecrim, na Ale Combustíveis. Quando sua empresa mudou a sede de Natal para Belo Horizonte, ele foi o primeiro a se mudar e matricular os filhos numa escola na capital mineira. Ao fazer isso, todos os diretores da companhia ficaram mais seguros para fazer o mesmo.
6. Sociedade em sintonia – negócios abertos em sociedade necessitam de uma sinergia grande entre os sócios para dar certo. Para Eduardo Ourivio e Mário Chady é importante que as partes tenham o mesmo foco e se complementem. “Sociedade de 1+1=2 não dá certo. Tem que ser 1+1=6”, dizem os fundadores do Spoleto.


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sábado, 20 de agosto de 2011

Um História de Superação!

Encontro entre o futuro rei da inglaterra e seu terapeuta aborda relação de transfêrencia, fundamental para mover o paciente da paralisia sintomática.
Revista Scientific American – por Maria Inês Tassinari
O filme O discurso do rei, do diretor inglês Tom Hooper, apresenta a história verdadeira da superação de um mal-estar na fala: a enigmática gagueira. Embora não possa ser atribuído a uma única causa específica, trata-se de um sintoma que começa a aparecer por volta dos 3 anos, quando - do ponto de vista psicanalítico – a criança deveria estar em condições de cumprir etapas do desenvolvimento associa­ das ao complexo de Édipo, entre elas a identificação com o pai, no caso do menino.
A história do duque de York, conhecido como Bertie pelos mais próximos (Colin Firth), lançada em livro pela Record, revela vários fatores que dificultam essa identifica­ção: a sabotagem da babá que prejudica sua imagem para os pais e lhe impõe a humilhação de ficar sem comer. Em seu relato marcante fica clara a condição de submetimento ao desejo perverso do outro, da qual deriva um problema estomacal crônico e o ernbotamento da fala. O impedimento do olhar dos pais em sua direção simbolicamente barra as chances de reconhe­cimento, o que culmina com o fracasso da identificação com a figura paterna.
A impotência simbólica é delatada em suas tentativas de sustentar as palavras entrecortadas pela falência do ritmo. A busca inglória de tratamentos sem resultados reedita as humilhações às quais o personagem responde com a agressividade recalcada na infância.
O sintoma produz essas mazelas, mas de certa forma também permite ao menino excessivamente castrado alimentar-se amorosamente na intimidade da família preservada da dor que constituiu, onde pode exercer o papel de pai amoroso e marido amado.
É influenciado pela terna insistência da esposa que decide procurar o terapeuta Lionel Lougue (Geoffrey Rush). A partir daí começa um processo terapêutico recheado de lições sobre a função do terapeu­ta, pensada pela psicanálise como indissociável da condição que este tem de manejar a transferência e, assim, favorecer a percepção de traços apagados, movendo o paciente da paralisia sintomática. Considerando que a transferência é uma solicitação de reconhecimento e amor remetida a alguém com quem imaginariamente a pessoa se identifica e a quem atribui um saber, podemos pensar que seja também o aval para que o processo terapêutico aconteça em qualquer clínica.
É preciso supor uma condição de autoridade no terapeuta como esteio para percorrer a própria história. Apesar da arrogância apavorada e da transferência nega-tiva despertada em ou­tros tratamentos, o futuro rei suporta ser visto e ouvido de um prisma bastante distinto da “versão oficial” de si mesmo.
Inicialmente a concessão dada ao terapeuta estava atrelada à condição de que este apenas focasse sua prática em “truques” e exercícios, visando driblar a falta de fluência verbal. Colocado num suposto lugar de competência, o terapeuta passa a delimitar as regras de funcionamento do setting.
Esse aspecto marcante do trabalho tera­ pêutico parece trazer como consequência a possibilidade de o duque se identificar com um homem que pode exercer autoridade sem subjugá-lo – e descobre assim uma nova modalidade de relação. Tendo em mente que os truques não resolveriam o problema, o te­rapeuta recorre a determinadas técnicas como estratégia para chegar ao cerne do sintoma do paciente – Lionel o escuta enquanto oferece exercícios respiratórios e inclui em sua prática a articulação entre o sentido do sintoma e as experiências do futuro rei. Assim, acolhe o desejo escamoteado por trás do sintoma. Protegido pela confiança na técnica, o nobre inglês relaxa o corpo e solta a voz, grita seu ódio, localiza seus medos e aparece como Bertie.
Tudo parece caminhar bem até a morte do pai do duque de York, o rei George V. A dor da perda e o pavor associa­ do à possibilidade de vir a ocupar o trono mesclam-se com a proximidade concreta de seu desejo, tantas vezes negado, de ser rei. Para suportar e reconhecer esse ideal, precisa destronar ou matar simbolicamente o pai – e as­sim autorizar-se a receber a herança, transformando-a em algo próprio. A ruptura com o terapeuta é o recurso que, inconscientemente, encontra para negar essas aspirações, pois uma vez assumidas seria inevitável enfrentar o medo associado a elas. Seu desejo é lançado contra o terapeuta como uma bomba prestes a estourar sua identidade de menino inseguro, frágil, contido, covarde – e sem fala.
A sobreposição do desejo do terapeuta e ao do paciente levam Lionel a se retratar, mas neste momento não pode ser ouvido. Felizmente o paciente retoma a construção de uma nova condição, deixa de ser um menino forjado para caber em ideais que o alijaram da condição de sujeito de desejo. “Nasce” então o rei George VI. Levando em conta que sintomas são formações do inconsciente que indicam conflito entre o medo e o desejo, é possível considerar que, sem a gagueira, o duque de York cairia num vazio identitário. Esse risco, porém, é suficien­temente substituído pelo olhar generoso e confiante de Lionel, presente até a última cena. Uma postura cujo sabor renova o espírito da plateia, fazendo quem assiste confiar, mais uma vez, que suportar o “não saber” é condição para que o outro apareça como protagonista de sua cura e da superação de certo estado de infelicidade.
Assista ao trailer do filme:


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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Leitura Dinâmica

O programa de leitura avançada tem como objetivo levar uma pessoa alfabetizada a ler 10 vezes mais rápido, superando 1.000 palavras por minuto com compreensão e retenção do conteúdo lido. Recomendado para estudantes, profissionais e educadores, pessoas que prestam concursos públicos, da melhor idade, todos que necessitam de uma melhora na leitura.
Nosso programa também é um perfeito estimulo mental, sabemos que nosso cérebro também necessita de exercícios.
A grande diferença com as metodologias do mercado é que Programa de Leitura Avançada é composto e elaborado com um método de alta aplicabilidade. O registro dos exercícios e as provas de velocidade e compreensão, estão disponibilizados na internet. Mesmo não havendo acesso a computadores nada impede seu desenvolvimento o usuário pode utilizar as apostilas que fazem parte do material técnico didático.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Uma História de Gandhi



Gandhi certa vez foi procurado por uma mãe que levou o filhinho consigo, e lhe pediu: - Gandhi, este menino come muito açúcar. Já tentei de tudo e não consigo que ele pare com isso. Como ele gosta muito de você, com certeza irá obedecê-lo. Por favor, peça para que ele pare de comer açúcar! Gandhi pediu àquela mãe que voltasse uns 15 dias depois. Tempo decorrido a mãe o procura novamente e Gandhi olha o menino com bastante atenção e diz: - Pare de comer açúcar! O menino baixou a cabeça mas fez sinal de que iria obedecê-lo. A mãe não entendeu nada daquilo e perguntou, super intrigada: - Gandhi, por que você não falou isso há 15 dias atrás? - É que há 15 dias atrás eu também comia açúcar! QUANTAS VEZES EXIGIMOS DO OUTRO AQUILO QUE AINDA NÃO CONSEGUIMOS MUDAR EM NÓS?     

 

domingo, 14 de agosto de 2011

METAFORA: AS DUAS PULGAS

Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a outra: - Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

Elas então contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando.

Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra: - Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele.

Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.

Elas então contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu... A primeira pulga explicou por quê: - Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E então um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos.... Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:

- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?

- Não, reengenharia! Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.

- E por que é que estão com cara de famintas?

- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.

Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha: - Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?

- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.

- Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas. quiseram saber as pulgonas...

- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse: "Não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança".

MORAL: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.     

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Construindo nossas pontes.


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Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem a sua porta. - Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim. - Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? - É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta. - Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos. O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. - Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. - Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: - Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei. Mas as surpresas não pararam ai. - Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou: - Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse. De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas. - Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você. - E o carpinteiro respondeu: Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir... - Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...
Que tal começar agora!