O SEGREDO DOS LEITORES CAMPEÕES

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Educação brasileira fica entre 35 piores em ranking global

Educação brasileira fica entre 35 piores em ranking global

Brasil está bem mais perto de Burkina Faso do que da Finlândia quando se trata de educação. Estudo do Fórum Econômico Mundial avaliou 122 países

Getty Images
Sala de aula
Relatório que mede a qualidade do capital humano em cada país mostra que educação ruim é o que mais atrasa os brasileiros
São Paulo – O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) é mais um órgão internacional a martelar o que mesmo as autoridades brasileiras reconhecem: quando se trata de educação, o Brasil está mais perto dos piores exemplos do mundo do que dos melhores. Em seu Relatório de Capital Humano, o WEF colocou o país na 88ª posição de um total de 122 países quando se trata de educação.

Isso nos coloca mais perto dos lanternas Burkina Faso (121º) e Iêmen (122º) do que da Finlândia (1º) e Canadá (2º), que lideram neste indicador. Olhando a lista de maneira invertida, pode-se dizer que o país tem o 35º pior desempenho em educação.

Para chegar a esta nada honrosa posição, o Brasil falhou principalmente na qualidade do ensino emmatemática e ciência, quando de fato ficou entre os 15 piores do mundo, em 112º lugar (veja tabela detalhada abaixo).
Matemática já era a pior disciplina entre os brasileiros atestada no último Pisa, exame realizado com alunos de 65 países do globo cujo resultado mais recente é de 2010. O Brasil ficou então em 57º na disciplina.
Educação leva o Brasil – e o brasileiro - para baixo
O chamado Índice de Capital Humano, do WEF, mede o quanto os países permitem que odesenvolvimento de seus habitantes se converta em vantagem econômica.
A educação é a principal culpada por deixar o Brasil na 57º colocação geral de qualidade de mão-de-obra, já que nos demais indicadores – como emprego e ambiente estrutural – o desempenho brasileiro fica até 12 casas abaixo.
Não só isso: Brasil está melhor que a média da América Latina e de países de mesmo nível de renda em todos os pilares do índice. Menos, claro, em Educação.